O ex-prefeito Roberto Góes, de Macapá e mais 9 pessoas foram denunciados ontem pelas Promotorias de Justiça do Patrimônio Público e Cultural (Prodemap) e de Investigações Cíveis e Criminal (PICC), do Ministério Público do Amapá (MP-AP), acusados de formação de quadrilha, fraude em licitações e superfaturamento na compra de 40 mil cestas básicas do programa “Escola Viva”.
De acordo com o MP, as investigações são sustentadas pelas provas colhidas pela Polícia Federal (PF) no curso da Operação Mãos Limpas, tendo sido apurado que dois pregões (nºs. 06 e 08/2010-PMM), realizados para a compra de 40 mil cestas básicas ao custo de R$ 5.444.935 milhões teve superfaturamento de R$ 3.154,747,23, divididos em dois contratos firmados com as empresas C.G.L. Silva Ltda e R.J. Santos Ltda.
Para o MP, a fraude teve início com o pedido do denunciado José Arnelino, na época secretário em exercício da secretaria municipal de Educação (Semed) para aquisição das cestas básicas, que foi atendido pelo então prefeito Roberto Góes. “Hugo George Pereira Góes da Silva, pregoeiro nomeado por José Arnelino para funcionar nos processos licitatórios oriundos da Semed, foi um dos responsáveis por fraudar o certame, favorecendo, descaradamente, as chamadas empresas amigas”, destacou o Promotor de Justiça Flávio Cavalcante, que assina a ação, durante coletiva, ontem, 18, na sede do MP.
Além de Roberto Góes, foram denunciados: Humberto Pereira Góes, José Arnelino Ferreira Pires, Luis Adriano Santana Gurjão Ferreira, Hugo George Pereira Góes, Jucielson Lobato dos Santos, José Ronaldo Monteiro Dias, Maria do Carmo Loureiro Gemaque, Carlene Loureiro Gemaque e Charlene Loureiro Gemaque.
Fonte: Diário do Amapá
Nenhum comentário:
Postar um comentário