Servidores estão concentrados em frente a sede do governo, no Centro de Macapá,
Servidores públicos estão reunidos em um ato na manhã desta terça-feira (19), em frente ao Palácio do Setentrião, sede do governo, no Centro de Macapá, contra ações definidas pela gestão estadual sobre o pagamento dos salários. O não adiantamento da primeira parcela do décimo terceiro, anunciado pelo Executivo, foi um dos principais motivos para a paralisação.
Cerca de 100 pessoas participam do movimento, segundo o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) e a organização do ato. A concentração iniciou na praça da Bandeira. O trânsito na rua General Rondon, entre as avenidas FAB e Procópio Rola segue interditado.
De acordo com a União Sindical, que reúne cerca de 30 entidades representativas dos servidores públicos, o ato é contra a demora na implementação de medidas de cortes e contenção de gastos, assinaturas de contratos administrativos e criação de cargos comissionados.
Também motivaram o ato o repasse aos poderes dos duodécimos pelo orçado e não pelo arrecadado, falta da reposição da data base, além do parcelamento dos salários dos servidores, que está acontecendo desde março.
“Os servidores não aceitam o que está acontecendo. Amanhã, dia 20, tem repasse, e esperamos que o governador se esperte e tome a decisão de usar o dinheiro para nos pagar. Estamos cansados de promessas e nada ser resolvido”, disse um dos líderes da União Sindical, Fernando Santos.
Uma das categorias representadas no ato foi a de Policiais e Bombeiros Militares. De acordo com o presidente da Associação dos Militares do Estado do Amapá (Asmeap), Álvaro Corrêa Júnior, as categorias enfrentam falta de estrutura no trabalho e precisam recorrer à judicialização de processos para garantir direitos.
“Isso gera descontentamento. O militar tanto da PM quanto do Bombeiro fica desmotivado e isso reflete na qualidade do serviço prestado à sociedade, porque por mais que há aquele clima de boa vontade, isso vai aos poucos afetando nossa determinação. A gente percebe que há falta de planejamento e reflete para toda a sociedade”, reclamou Corrêa.
A Secretaria de Estado da Comunicação do governo do Amapá não se posicionou sobre a manifestação.
Do G1 AP
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