
“No dia 23 havia uma previsão de fortes chuvas acompanhadas de fortes rajadas de vento, mas com velocidade máxima de até 30 quilômetros por hora. O que vimos foi um evento extremo, que passou dos 70 quilômetros”, explicou o meteorologista, Jefferson Vilhena.
O vendaval provocou quedas de árvores, postes, antenas, outdoors, muros e paredes, destelhamento de casas, escolas e empreendimentos comerciais, entre outros danos materiais, como por exemplo, dezenas de automóveis atingidos principalmente pelas árvores que foram derrubadas. Apesar dos estragos não houve vítimas fatais, mas foi registrado um acidente por descarga elétrica.
Os maiores estragos foram na rede de distribuição de energia elétrica que atende os municípios afetados. Segundo a CEA, cerca de 100 mil unidades consumidoras ficaram sem energia. A Companhia mobilizou funcionários de vários setores, contratou emergencialmente 40 eletricistas e contou com o suporte extra de equipes terceirizadas, visando reduzir o tempo de atendimento às ocorrências.
A CEA restabeleceu 90% dos circuitos afetados no início da noite de quinta-feira, 23, porém, a necessidade de recuperação de 320 vãos de cabeamento em baixa e alta tensão, a substituição de 18 transformadores e 30 postes, somadas ao número anormal de ocorrências, superou a capacidade de atendimento, impossibilitou o imediato restabelecimento do fornecimento de energia a cerca de 10 mil imóveis, o que ocorreu em três dias.
Texto editado do Diário do Amapá
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