quarta-feira, 21 de maio de 2014

Governador Camilo diz que: "O Amapá está à disposição de empresas que aqui queiram gerar emprego e renda"

Governador confirma que logística nunca tinha sido alvo de ação concreta; agora faz parte da política de desenvolvimento econômico da atual gestão
"O governo está se preparando para receber empreendimentos no Porto de Santana fazendo a sua parte, entre elas a expansão da área em mais 15 hectares, dobrando esse espaço para colocar à disposição de empresas que queiram gerar emprego e renda no nosso Estado. Além disso, assinamos, junto com a Prefeitura de Santana, o protocolo de intenções para desapropriação de uma área na Ilha de Santana que possibilitará ao Estado dobrar a sua capacidade de infraestrutura portuária para 721 hectares naquela região", afirmou o governador Camilo Capiberibe, durante visita à área portuária nesta terça-feira, 20.

O governador esteve acompanhado de parlamentares, secretários, representantes da Secretaria de Portos, autoridades portuárias, investidores financeiros, empresários de logística, petróleo e de transporte de cargas.

A visita técnica ao Porto de Santana fez parte do encerramento da programação do Seminário "Amapá Logística Offshore", realizado pelo Governo do Estado durante os dias 19 e 20 de maio, no Ceta Ecotel, com o objetivo de firmar o Amapá como alternativa viável para envio de cargas ao mercado internacional. Atualmente, quem administra o Porto de Santana é a Companhia Docas de Santana (CDSA).

Segundo o governador, a posição logística favorável do Estado nunca tinha sido alvo de nenhuma ação concreta, no entanto faz parte da política de desenvolvimento econômico da atual gestão.
A comitiva conheceu toda a parte de infraestrutura e equipamentos encontrados no terminal, que serve para entrada e saída de produtos. O porto dispõe de dois cais para atracação: Cais A - com 60m de extensão e profundidade de 10m, dotado de um berço, recebe embarcações fluviais de pequeno porte; Cais B - com um berço de 200m de comprimento e profundidade de 12m, atende à navegação de longo curso; Cais C - com 136m de comprimento com dois berços, atende às navegações de longo curso e de cabotagem.
As instalações de armazenagem reúnem um espaço para carga geral com 3.570m2, na retaguarda do cais B, um galpão com 1.500m2 e um pátio medindo 3.000m2, cercando o armazém, que serve também de depósito. O pátio entre o galpão e o armazém acumula a área de estocagem de 16.500m². Existem ainda dois terminais de uso privativo.

O diretor da Cianport, Cláudio Zacanaro, da empresa de logística do Mato Grosso que está se instalando no Amapá para trabalhar com escoamento de grãos, disse que o governo faz o seu papel.

"Estivemos em 2011 conversando com o governador e o convidamos para ir ao Mato Grosso. Dessa visita surgiu o apoio total do governo para a Cianport se instalar no Estado do Amapá. O governo tem feito a parte institucional, que é o que lhe cabe, seja com licença ambiental, regulamentação fundiária, incentivos ficais, o que atende ao nosso empreendimento, e foi fundamental para optarmos pelo Estado para ser porta de entrada e saída dos nossos produtos", avaliou o diretor.
A rota para os grãos produzidos em Mato Grosso será a seguinte: transporte da produção em carretas pela Rodovia Cuiabá-Santarém (BR-163) até o Porto de Miritituba (munícipio de Itaituba-PA); de lá, os grãos serão embarcados em balsas até o Porto de Santana e seguirão em navios graneleiros para o mercado internacional.

Fonte: Agência Amapá

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