Em publicação no Facebook, mãe de bebê reclama da falta de equipamentos.
UTI neonatal improvisada da maternidade Mãe Luzia, em Macapá .
Com o filho de 32 semanas internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal provisória da maternidade Mãe Luzia, em Macapa, Emanuele da Silva, de 32 anos, desabou em uma rede social, sobre a possível lotação e falta de equipamentos na unidade, que está em reforma.
No post, publicado na terça-feira (19), a mãe relata a falta de espaço para acomodar as crianças e a necessidade de aparelhos.
"Infelizmente o número não é suficiente, porque os médicos escolhem qual a maior necessidade. Nessa UTI improvisada, o espaço se tornou bem pequeno, as crianças ficam juntas uma da outra. Quando chega um bebê com mais risco de saúde, ele [médico] precisa tirar o aparelho de um paciente e transferir para outro", descreveu.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) informou que o funcionamento da UTI ocorre de maneira provisória em uma sala dentro da maternidade, adaptada para receber 22 leitos. Mas o processo de reforma está em fase de finalização e a previsão é que o espaço esteja funcionando até o fim de agosto.
No texto, Emanuele diz estar "com o coração em pedaço" devido à falta de espaço na UTI, que segundo ela, recebe várias crianças diariamente. Ela acompanha há 15 dias o filho na sala improvisada.
"Nossos bebês estão em uma UTI improvisada, onde não tem espaço e nem aparelho. (...) Despedaçada, arrasada em não poder fazer nada. Uma coisa é certa, não queira estar no meu lugar. Meu coração está em pedaços, são 15 dias vivendo esse sofrimento", enfatizou.
Hospital de Mulher Mãe Luzia, maternidade, maternidade mãe luzia, amapá, macapá, (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)
UTI provisória funciona em sala na Maternidade
Ao G1, a mãe completa durante o período que houve a mudança de local, faltam diversos materiais, como álcool, esparadrapo, algodão e o número de aparelhos para o atendimento não é suficiente para todos os bebês que estão internados.
Com relação aos materiais, a secretaria informou que o abastecimento segue normal e que não registrou falta dos produtos citados na reportagem.
Com informações do G1Amapá
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